Nas vésperas do fim do prazo, apenas 35% do rebanho do Cariri foi vacinado. FOTO: Honório Barbosa |
Restando apenas dois dias para encerrar o prazo para vacinação contra a febre aftosa, a região do Cariri, que historicamente registra bons índices de imunização contra a doença, está bem distante de atingir a meta superior a 90% dos rebanhos bovinos e bubalinos, estabelecida pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adagri). Até agora, apenas 35% dos 450 mil animais foram vacinados na região.
De acordo com Roger Henrique, fiscal agropecuário da Adagri, os pecuaristas que não cumprirem o prazo estabelecidos, estarão passíveis de multa no valor entre R$ 17 a R$ 34 por cada animal não vacinado ou declarado, além de ficarem impedidos de tirarem a Guia de Trânsito Animal (GTA).
Além do escritório da Adagri, os criadores podem declarar a vacinação nos escritórios da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e em prefeituras conveniadas à campanha. A declaração garante ao produtor o trânsito livre de seus animais para outros municípios e até para fora do Estado.
Zona Livre
No ano passado, o Ceará foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre internacional de febre aftosa. Apenas Amapá, Roraima e parte do Amazonas ainda não possuem esta condição sanitária. Santa Catarina, por sua vez, é o único Estado com status sem a vacinação. No Cariri, o último registro de febre aftosa aconteceu em 1997, na cidade de Porteiras.
No ano passado, o Ceará foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre internacional de febre aftosa. Apenas Amapá, Roraima e parte do Amazonas ainda não possuem esta condição sanitária. Santa Catarina, por sua vez, é o único Estado com status sem a vacinação. No Cariri, o último registro de febre aftosa aconteceu em 1997, na cidade de Porteiras.
Os países estabelecem resistentes bloqueios à entrada de animais vulneráveis e seus produtos provenientes de regiões com ocorrência da doença. Tais bloqueios acarretam efeitos negativos sobre a pecuária e toda a economia do País. Isto explica o desejo do Governo em tornar todas as federações livre da febre aftosa.
Doença
A febre aftosa é uma doença viral de alto contágio e pode ser transmitida por meio de contato direto com o animal, ou por alimentos, água e veículos onde são transportados. Ela causa febre e aftas na boca e pés dos animais. A prevenção da doença ocorre por meio de vacina, aplicada duas vezes por ano. Bovinos e bubalinos a partir de um ano devem receber a dose de 5ml que custa, em média, R$ 2 a dose. (Blog Diário Cariri)
A febre aftosa é uma doença viral de alto contágio e pode ser transmitida por meio de contato direto com o animal, ou por alimentos, água e veículos onde são transportados. Ela causa febre e aftas na boca e pés dos animais. A prevenção da doença ocorre por meio de vacina, aplicada duas vezes por ano. Bovinos e bubalinos a partir de um ano devem receber a dose de 5ml que custa, em média, R$ 2 a dose. (Blog Diário Cariri)
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