Analistas
tributários da Receita Federal iniciaram, nesta terça-feira (3), uma greve de 48 horas contra o descumprimento do
acordo salarial que, segundo eles, foi assinado em março
de 2016. Segundo o Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita
Federal do Brasil (Sindireceita), a greve é também contra “medidas que afrontam direitos dos servidores
públicos de forma geral”.
O
sindicato informou que a paralisação abrange cerca de sete mil servidores em todo o País,
o que poderá inviabilizar o atendimento de serviços como emissão de certidões
negativas e de regularidade; restituições e compensações; inscrições e
alterações cadastrais; regularização de débitos e pendências; parcelamentos de
débitos e orientação aos contribuintes.
O
Sindireceita informou que os analistas tributários não atuarão em unidades aduaneiras, nem
portos, aeroportos ou postos de fronteira. Também estão
paralisados os serviços em alfândegas, inspetorias, despachos de exportação e
verificações de mercadorias ou embarque de suprimentos.
O
presidente do Sindireceita, Geraldo Seixas, disse que a mobilização “é um
protesto contra o inexplicável descumprimento do acordo salarial assinado com a
categoria há mais de três anos”.
Ele
acrescentou que a greve foi deflagrada em protesto contra medidas que
"afrontam direitos de servidores públicos" e "impactam o bom
oferecimento de serviços à população" – caso dos programas de demissão
voluntária, da suspensão dos concursos públicos, dos cortes no orçamento de
ministérios, órgãos de Estados, autarquias e fundações.
Procurada
pela Agência Brasil, a Receita Federal informou que não se manifestará sobre a
greve. (Agência Brasil)
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