"Ela me
ensina aos pouquinhos e uma hora vou aprendendo alguma
coisa", diz o
vendedor de picolé Francisco Santana, o Zezinho.
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Há pelo menos dois anos esta mesma cena se repete. Cheia de carisma, a garota puxa conversa com Francisco, o popular "Zezinho", que vende picolé todas as manhãs há 44 anos (desde 1975). Pergunta se ele sabe ler e escrever. Ele responde que não teve tempo de aprender. Puxando o caderno da mochila, ela dispara "pois vou te ensinar". E assim começou.
"Foi
a coisa mais bonita do mundo", afirma Zezinho, emocionado. "Ela me
ensina aos pouquinhos e uma hora vou aprendendo alguma coisa", diz. Ele já
não tinha planos de aprender o ABC e diz "não ter mais cabeça para
isso", mas revela que aceitou o convite pelo gesto de gentileza da
garota.
Vendedor de picolé desde os 12 anos, Francisco nasceu e se criou no Crato. Não viu muito do mundo ao redor e, apesar de entrar todos os dias em escolas, não teve oportunidade de estudar. "Muitos dos alunos que conversavam comigo aqui, ´do jeito´ de Bárbara, hoje em dia são pais de família. Vi eles crescendo", lembra com carinho.
Vendedor de picolé desde os 12 anos, Francisco nasceu e se criou no Crato. Não viu muito do mundo ao redor e, apesar de entrar todos os dias em escolas, não teve oportunidade de estudar. "Muitos dos alunos que conversavam comigo aqui, ´do jeito´ de Bárbara, hoje em dia são pais de família. Vi eles crescendo", lembra com carinho.
Bárbara
começou a dar aulas improvisadas a Zezinho aos 7 anos. Ela conta que o ensina a
desenhar as letras com os mesmos recursos que as professoras ensinaram a ela.
Português, inclusive, é uma de suas matérias favoritas.
Agora aos 9, Bárbara cursa o 4º ano e sonha em ser médica ou veterinária, ou ainda, masterchef. Poderia ser muito bem professora também. Aliás, já o é. "Ele passou. Tirou um 9", ela responde quando questionada se fará prova com Zezinho, que comemora vibrando.
O gesto de solidariedade se espalhou pelo Colégio e, entre os colegas, pais e professores, abraços e felicitações não param de chegar. Nas redes sociais, ex-alunos escrevem mensagens para Zezinho e parabenizam Bárbara.
Gentileza e amizade: Zezinho, Bárbara e sua avó Silvana,
acompanhados da professora Risélia e de uma funcionária da escola. FOTO: Alana
Soares
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"A atitude veio dela mesma, do seu coração amoroso. Ninguém mandou ou
sugeriu, por isso achamos tão bonito e importante", explica a professora
Risélia Maria. "Foi ela como criança que sentiu a necessidade de ajudá-lo.
Ela é uma menina valorosa". Para a Coordenadora Pedagógica Nágela Maia, a
atitude de Bárbara é "tudo o que mais queremos ensinar: gentileza, amor e
solidariedade".
(Site Miséria)
(Site Miséria)
Parabéns aos dois e principalmente a esta professorinha que Deus a bençoe sempre
ResponderExcluirEmocionei.. Seu Zezinho , os anjos existem. Bjs na alma Bárbara
ResponderExcluirBABALU, com sua autorização faço minhas as suas palavras!
ExcluirBela reportagem com uma história linda me emocionei.
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