FOTO: Waleska Santiago |
Os dados foram tabulados pela Folha de S.Paulo a partir de lista da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicada nesta quinta-feira (1º) com a nova classificação dos produtos.
Ao
todo, a lista compreende 1.942 agrotóxicos. Destes, apenas 18 não tiveram
mudanças na classificação. Na prática, a medida diminuiu o número daqueles
classificados em categorias mais altas de toxicidade e aumentou, de forma
expressiva, aqueles em categorias mais baixas. A mudança ocorre após a
aprovação de um novo marco regulatório para o setor.
Divulgada
neste mês em meio a polêmica, a norma faz alterações no modelo de classificação
dos agrotóxicos e nos parâmetros de comunicação do perigo ao trabalhador, a
qual deve ser feita no rótulo. A principal mudança ocorre em relação à
definição dos produtos que devem ser classificados como de maior toxicidade.
Antes,
produtos que causavam úlceras, corrosão na pele e opacidade da córnea eram
classificados como extremamente tóxicos. Agora, essa categoria só alertará
sobre produtos que causem a morte quando ingeridos, inalados ou em contato com
a pele.
Já
produtos com efeitos tóxicos que não causem a morte passam a ter novo padrão de
informações na rotulagem, com adoção de símbolos, por exemplo. Procurada pela
reportagem, a Anvisa afirma que "não é possível fazer uma correlação
direta entre o novo sistema de classificação de agrotóxicos e a classificação
anterior adotada no Brasil".
Isso
ocorreria porque o novo modelo adota um número pouco maior de categorias para
os produtos. Até então, os produtos eram classificados em quatro categorias:
extremamente tóxicos, altamente tóxicos, medianamente tóxicos e pouco tóxicos. (Folhapress)
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