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A Igreja Bom Jesus do Horto foi projetada para ser o quarto maior templo católico do Brasil. FOTO: Viaje na Chapada |
A
obra passou quase uma década paralisada e foi retomada no ano passado, por
etapas. As duas primeiras, consistem na recuperação estrutural,
impermeabilização da laje externa e construção de passadiço para pedestre.
Ambas foram finalizadas em maio deste ano, e custaram pouco mais de R$ 405 mil. A
terceira etapa, iniciada no mês passado e orçada em cerca de R$ 1,5 milhão, tem previsão para
conclusão em abril do próximo ano. "Agora, entramos na fase de pintura das
paredes, assentamento do piso em granito, iluminação interna, instalação de
esquadrias e confecção dos bancos em madeira", detalhou a administradora
do Horto. Com o fim da obra, a previsão é que as missas, que eram celebradas no
espaço inacabado do templo religioso, possam retornar ainda no primeiro
semestre de 2020.
Reforço
Para
garantir a ininterrupção das obras, foi lançado, há dois anos, o projeto "Luz do Horto" - abraçado
pela distribuidora de energia do Estado, a Enel -, cujo
objetivo era captar doações por meio da conta de energia elétrica. Cada
contribuinte pode doar a partir de R$ 2 por mês. Todo recurso proveniente deste
projeto é destinado às obras da Igreja. No entanto, dois anos se passaram, e o
"Luz do Horto" não correspondeu às expectativas criadas.
"Esperávamos
alcançar entre R$ 30 a R$ 50 mil reais por mês, mas, até agora, estamos
conseguindo apenas R$ 2 mil em média", pontuou Francisca Maria. Esta
diferença financeira é apontada, pela administradora, como uma das causas de a
obra não ter avançado tanto nos últimos anos. Agora, porém, ela antecipa que a
Fundação Salesiano, mantenedora do complexo onde a Igreja está sendo erguida,
já possui o montante necessário. "Recebemos uma doação do Vaticano",
disse, porém, sem especificar a quantia.
Em
paralelo a este aditivo, Francisca explica que, neste mês, será feito o
relançamento do projeto com campanhas que objetivam "angariar mais
doadores".
Expectativa
Com
a nova previsão do fim das obras, quem mora no bairro se mostra ansioso com a
conclusão da Igreja que carrega consigo o peso de ter sido um desejo antigo do
Padre Cícero Romão Batista, patriarca juazeirense. "Ele sempre sonhou em
ter uma Igreja construída no ponto mais alto da cidade, de onde todos poderiam
vê-la", recorda Mazinha Oliveira, comerciante e moradora do bairro Horto.
Quando
finalizada, a Igreja Bom Jesus terá capacidade para acolher 1.300 pessoas
sentadas e outras três mil em pé, na arquibancada. (Diário do Nordeste)
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