FOTO: TV Centro América
Pesquisa apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - e repassada pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) do Ceará - aponta que os nove municípios da Região Metropolitana do Cariri (RMC) apresentaram aumento de 6,25% no número de bovinos, entre os anos de 2017 e 2018. Foram 102.985 cabeças e 109.425, respectivamente. Por outro lado, a produção de leite apresentou diminuição de 0,37% no mesmo período, indo de 15.140.000 litros para 15.083.000 litros no período. 

De acordo com o Engenheiro Agrônomo Rutemberg Fortaleza, da Associação Brasileira dos Criadores de Caprinos (ABCC)/ Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos do Estado do Ceará (Acocece), a diminuição na produção de leite é consequência do período de seca, que durou cerca de seis anos. “Temos animais sendo incorporados ao rebanho, animais mais jovens que ainda não estão em fase de produção e lactação”, explicou, ao destacar o porquê da divergência entre o rebanho e a diminuição da produção de leite. 

Como explicou, houve o aumento no segmento, onde mais pessoas buscam inovação na produção dos derivados. “E esse segmento pode melhorar, com questões de incentivo ao consumo”, conta, ao dizer que o incentivo tem partido do pressuposto da matéria-prima de qualidade. De acordo com a SDA, o rebanho bovino no Ceará cresceu 5% em relação ao ano anterior, com 2,4 milhões de cabeças de gado, o que coloca o Estado na 16ª colocação do ranking nacional. Em relação à produção de leite, a oferta do produto apresentou acréscimo de 21,3%, com movimentação, em 2018, de 705,6 milhões de litros. 

Para o incentivo ao segmento, Fóruns foram realizados por todo Ceará, através da Acocece, onde foram ouvidas as principais demandas de criadores e entidades ligadas ao segmento. Um documento originado será apresentado em instituições de nível Estadual e Federal, para que um plano de ação norteie onde cada unidade deve contribuir com a atividade no Ceará. “A gente quer realmente que cada entidade faça sua parte e a gente consiga desenvolver a caprinocultura e a ovinocultura da melhor forma possível”, finalizou Rutemberg.                          (Fonte: Jornal do Cariri)

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