Lula esteve em Barbalha apoiando Fernando Santana. FOTO: Flávio Pinto |
Em Barbalha, Lula fez um discurso de quase 30 minutos, mesmo com problema na garganta. O governador Camilo Santana saiu em defesa de Lula ao afirmar que a maior obra do ex-presidente foi dar mais condições aos pobres e citou obras como a do Canal da Transposição do Rio São Francisco e o Bolsa Família. Ele lembrou da última visita de Lula a Barbalha, há 16 anos.
Em Crato, Lula teve dificuldade de sair no veículo em que estava, por conta da multidão que cercava o carro, onde vinha com o governador Camilo Santana e a primeira-dama do Estado, Onélia Leite.
Na cidade do Crato, Lula veio para apoiar a candidatura de Zé Ailton Brasil. |
Lula ainda ressaltou sua tristeza, por antes, segundo ele, poder afirmar ao mundo que viveu um momento histórico no Brasil, tanto nos Estados Unidos, Alemanha ou na China, de que o brasileiro podia tomar café, almoçar e jantar todo dia. “Dizia que pobre deixava de ser um problema e passava a ser uma solução, porque a gente começou a tratá-lo com respeito”, frisa.
Ele lamentou por o projeto da transposição ainda não estar pronto para atender à população do Nordeste e ao povo cearense, mas disse que quer estar vivo para vir ao Estado novamente, para vir inaugurar não apenas o Canal do Rio São Francisco, mas o Cinturão das Águas.
Se tem uma coisa que tenho orgulho, é de olhar na cara de uma mulher, na cara de um homem ou de uma criança, e dizer para vocês: no dia que acharem um Real na minha vida que não seja meu eu não valho mais a confiança de vocês”, disse Lula. Ele ainda ressaltou que se o cidadão tem convicção de alguma coisa, que guarde para ele. “Se está dizendo alguma coisa que prove. Se não provar, que peça desculpas. Não é vergonha pedir desculpas”, destacou. Ainda acrescentou estar com a consciência tranquila.
“Eu fiz muito mal nesse país. Garanti que fossem criados 22 milhões de empregos, as pessoas guardassem um jegue e fossem andar motocicletas, mais de um milhão e quatrocentas mil cisternas no Nordeste, para diminuir o sofrimento do povo, além de pobre no Ceará e no Brasil pudessem viajar para visitar parentes em São Paulo, de avião, além do alimento básico”, completa.
Postar um comentário