Em
2017, o governo aprovou a reforma do ensino médio, que deu a possibilidade ao
ensino online. Segundo explica a Folha de S. Paulo, a resolução que atualiza as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio prevê essa regulamentação da
carga horária.
A
proposta já foi discutida no CNE (Conselho Nacional de Educação). Cada rede
pública ou escola privada será responsável por regulamentar formatos e
ferramentas do ensino.
De
acordo com as novas regras, qualquer conteúdo escolar previsto no currículo
poderá ser dado a distância. Se aprovado, os alunos poderiam ter dois dias de
aulas por semana fora da sala.
No
entanto, especialistas avaliam que pode haver precarização do ensino nas redes
públicas, que concentram 88% das matrículas da etapa.
A
lei de reforma do ensino médio definiu que 60% da carga horária contemple
conteúdos comuns, a partir do que constar na Base Nacional Comum Curricular
para a etapa. Para a carga restante, os alunos escolheriam entre cinco opções
(se houver oferta): linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências
humanas ou ensino técnico. Com as regras em discussão no conselho, toda a área
flexível poderia ser feita a distância.
Segundo
destaca a publicação, o aval para até 40% da carga a distância abriria margem
também para atender situações de falta de professores. (Notícias ao Minuto)
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