Manifestantes
tomaram a avenida Leão Sampaio. Ato não registrou incidentes. FOTOS: Antonio
Rodrigues
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Juazeiro
do Norte. Cerca
de 500 pessoas se reuniram, na Praça do Giradouro, em manifestação contra a
prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A concentração começou a
partir das 16h e, por volta das 17:30, o grupo tomou a Avenida Leão Sampaio –
via que dar acesso ao Município para quem chega de Barbalha e Crato. O trânsito
por uma hora, mas não houve nenhum incidente. Alguns motoristas buzinaram,
demonstrando apoio ao ato, que encerrou às 19h.
A
manifestação foi organizada pelos representantes das frentes Brasil Popular e
Povo Sem Medo, que reuniu militantes do PT, PC do B, PSOL e PDT, além
sindicatos, trabalhadores rurais, professores e organizações de juventude. No
ato, também estiveram lideranças locais, como os vereadores de Crato, Amadeu de
Freitas e Pedro Lobo. Nas falas no microfone, muitos disseram que a prisão do
ex-presidente representa um “ataque à democracia” e uma “farsa jurídica”.
Outros lembraram o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco.
Segundo
o vereador Pedro Lobo, a manifestação denuncia o que chamou de “onda fascista”
e “perseguição à Lula”. O parlamentar reafirmou o desejo de que ele possa
disputar as eleições “e contribuir com a democracia”, disse. “Isso demonstra o
ódio, autoritarismo que está sendo disseminado que foi iniciado em 2014, após a
derrota nas eleições”, acredita o parlamentar.
Enquanto
a agricultora Aline da Hora, afirma que é importante demonstrar as conquistas
que os trabalhadores rurais tiveram durante o governo de Lula. “As políticas
públicas, como de cisternas e várias outras foram importantes pra gente.
Estamos junto e unidos é para mostrar a força. É dele que precisamos nas
próximas eleições. Se não for ele, não tem outra pessoa”, garante.
O
professor Edson Xavier ponderou a necessidade de lutar contra uma das “facetas
do golpe”, se referindo ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Mesmo
com todas as críticas ao PT, é necessário que façamos uma defesa e lutar contra
os desdobramentos do golpe. Também avançar contra a reorganização dos
movimentos sindicais, de classe. Não vamos ficar calados, passivo do que está
acontecendo, vamos levantar novamente e dizer um ‘não’”, disse.
Crato
Mais
cedo, pela manhã, cerca de uma centena de pessoas organizaram uma rápida
manifestação, no Crato, contra a prisão do ex-presidente Lula. O grupo
paralisou por alguns minutos o trânsito na Rua Coronel Antônio Luiz, em frente
ao campus do Pimenta da Universidade Regional do Cariri (URCA). A maioria eram
professores, servidores, sindicalistas, estudantes e representantes de
movimentos sociais que participavam do I Seminário de Educação em Direitos
Humanos do Cariri. (Blog
Diário Cariri)
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