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Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou nesta quarta-feira, 4, projeto
de lei que amplia o prazo da licença-maternidade de 120 para 180 dias. De
autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), o texto também permite ao pai
acompanhar a companheira em consultas e exames durante a gravidez. Se não
houver recurso, a proposta seguirá diretamente para a Câmara dos Deputados.
O
relator do projeto de lei, Paulo Paim (PT-RS), ressaltou que o período de seis
meses dedicado à amamentação exclusiva é indicado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. “De acordo com a Sociedade Brasileira
de Pediatria, os bebês que ficam seis meses ao lado da mãe têm reduzidas as
chances de contrair pneumonia, desenvolver anemia e sofrer com crises de diarreia”,
disse.
O
petista também afirmou que a medida tem reflexo econômico positivo ao País. “O
Brasil gasta somas altíssimas por ano para atender crianças com doenças que
poderiam ser evitadas, caso a amamentação regular tivesse acontecido durante
estes primeiros meses de vida”, afirmou.
Hoje
em dia, as mulheres têm por direito a licença de 120 dias, mas há empresas que
ampliam para 180 por sua conta.
(Veja)
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