FOTO: Marcelo Camargo |
A
definição depende de uma reunião que Bolsonaro terá à tarde com a equipe
econômica. Ele também afirmou que as regras aplicadas às Forças Armadas serão
estendidas aos policiais militares e bombeiros.
“Eu
não gostaria de fazer a reforma da Previdência, mas sou obrigado a fazer, do
contrário o Brasil quebrará em 2022 ou 2023”, afirmou o presidente em
entrevista na noite da última quarta-feira (13).
Bolsonaro
não adiantou qual será a idade mínima para homens e mulheres, mas assegurou que
o período de transição será fixado. No caso da idade mínima maior – 60 anos
para mulheres e 65 para homens, a transição será de 2022 a 2023. “Vou conversar
com a equipe econômica”, acrescentou.
Brumadinho
Ainda
em entrevista, com relação à a tragédia em Brumadinho (MG), o presidente disse
que o governo federal trabalha intensamente em um “plano seguro” para as cerca
de mil barragens existentes no país.
Segundo
Bolsonaro, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, coordena os
trabalhos para definir o plano que será executado em conjunto com outras pastas
no esforço de impedir acidentes como o registrado, no último dia 25, nos
arredores de Belo Horizonte.
O
presidente ressaltou que o “houve uma pronta resposta do governo federal”. “No
dia seguinte, fomos oferecer o apoio para o estado de Minas Gerais”, disse. “O
almirante Bento está tomando providências juntamente com outros ministros para
que as mil barragens possam ter um plano seguro para que não haja mais esse
tipo de desastres.”
Governo
Bolsonaro
reiterou que sua relação com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, é
excelente e que ambos mantêm diálogo contínuo. Segundo ele, Mourão está apto
para substituí-lo em eventualidades. “Temos excelente diálogo. Cada vez mais
estará preparado para nos substituir”.
Bolsonaro
disse ainda que acompanha a investigação sobre quatro filiadas ao PSL, legenda
do presidente, por suspeita de terem atuado como “laranjas” para o desvio de
dinheiro público destinado ao partido por meio do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC). Matérias veiculadas na imprensa associam o
ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, a essa
prática.
O
presidente reiterou que é uma “minoria” dentro do partido que está sob suspeita
e que a Polícia Federal foi encarregada do caso. “O partido tem de ter
consciência. Não são todos, é uma minoria. Logo depois da minha eleição, eu dei
carta branca para apurar qualquer tipo de crime de corrupção e lavagem de
dinheiro”.
Bolsonaro
disse que Bebianno responderá pelo que for responsabilizado. “Se tiver
envolvido e logicamente responsabilizado, lamentavelmente o destino não pode
ser outro a não ser o retorno das suas origens”. (Agência Brasil)
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