Tarifa média cobrada pela Cagece passou de R$ 3,55
para R$ 4,11 o metro cúbico. FOTO: José Leomar
A arrecadação sobre a tarifa de contingência em 2018, aplicada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), foi a maior dos últimos três anos, desde que a sobretaxa foi empregada em meados de 2015. Segundo o gerente de Concessão e Regulação da Companhia, João Rodrigues Neto, apenas no ano passado, a instituição embolsou R$ 190 milhões, frente aos R$ 95 milhões em 2017 e R$ 73 milhões em 2016.

"De dezembro de 2015 até dezembro de 2018, a Companhia já havia arrecadado R$ 277 milhões com a tarifa de contingência. Ela vai variar muito em função do consumo das pessoas, que têm cada vez mais se adequado à tarifa de contingência e reduzido a sua média de consumo. Havendo uma redução na média de utilização, não deve haver um acréscimo muito expressivo, mesmo com o reajuste. Se as pessoas passarem a consumir mais, independentemente do reajuste, a tarifa vai aumentar. São duas variáveis", explica.

Reajuste
Na última quarta-feira (20), a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) autorizou o reajuste de 15,86% na tarifa média da Cagece. Para o gerente de Concessão e Regulação, diversos motivos foram levados em consideração para vigorar o aumento nas contas de água dos cearenses. (Diário do Nordeste)

Post a Comment