A
esperada exoneração Gustavo
Bebianno do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência
não foi publicada na edição regular do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira
(18). No DOU desta segunda-feira (18) Bebianno ainda é formalmente ministro. O
documento oficializa atos assinados por ele na última sexta-feira, 15, dentre
os quais uma portaria sobre atribuições de assessores especiais da pasta.
Bebianno
vem sendo acusado de supostas irregularidades nas campanhas eleitorais do PSL
ocorridas na época em que ele presidia o partido, que também tem o presidente
Bolsonaro como filiado. A crise cresceu quando o vereador Carlos Bolsonaro, um
dos filhos do presidente, chamou Bebianno de mentiroso em postagens em redes
social, declaração que foi reforçada pelo próprio presidente.
No
sábado (16), o presidente Jair
Bolsonaro já estava com o ato de demissão do ministro
assinado. O próprio ministro também já havia dito que tinha recebido sinalizações
de que sua dispensa sairia no Diário Oficial desta segunda-feira. Existe a
possibiliade de que o ato de exoneração do ministro seja publicado em uma
edição extra do DOU ao longo do dia.
No
fim de semana, o o presidente Bolsonaro e auxiliares, como o ministro da
Casa Civil Onyx Lorenzoni, tiveram reuniões para encontrar uma forma
"honrosa" de demitir Bebianno. Nos últimos dias, políticos e
militares tentaram interceder a favor de Bebianno, mas o presidente estava
irredutível. Para ocupar o cargo de Bebianno mais um militar deve nomeado.
Trata-se do general Floriano
Peixoto, secretário executivo da pasta. Peixoto seria o oitavo
militar a ocupar o primeiro escalão do governo, o que tornaria a Casa Civil a única pasta
palaciana sob a liderança de um civil.
(Agência Estado)
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