Açude do Batente, em Ocara, sangrou na última terça-feira e segue transbordando |
Ainda
assim, o cenário é mais confortável se comparado ao da mesma data do ano
passado, quando a carga armazenada - 1,39 bilhões m³ - representava 7,47% da
capacidade total.
Dos
155 açudes monitorados pela Cogerh no Estado, cinco estão sangrando. Todos de
pequeno porte: Batente (Ocara), Germinal (Palmácia), Maranguapinho
(Maranguape), Tijuquinha (Baturité) e São José I (Boa Viagem). O Cocó, que teve
dias de sangria este mês, está entre os 11 com volume superior a 90%. A maior
parte, 102 açudes, porém, está com volume inferior a 30%.
Maior
reservatório cearense, o Castanhão, localizado na bacia do Médio Jaguaribe, está
com apenas 3,48%. Em 27 de fevereiro de 2018, essa marca era de 2,22%. O melhor
nível do açude no ano passado foi observado entre 8 e 11 de maio (último mês da
quadra chuvosa), ao atingir 8,7% da capacidade. Já o volume recorde é de 14 de
maio de 2009, com 96,79%.
A
situação não é muito diferente dos outros dois principais reservatórios do
Ceará, Orós e Banabuiú. Eles acumulam, respectivamente, 5,41% e 5,81% de suas
capacidades. No dia 27 de fevereiro do ano passado, conforme dados do Portal
Hidrológico da Cogerh, o Orós tinha volume um pouco maior que o atual - 5,82%.
Já o Banabuiú tinha apenas 0,45% de água armazenada.
As
duas únicas bacias do Estado que até ontem não tinham atingido o volume de
chuvas esperado para fevereiro, segundo a Funceme, foram Salgado e Alto
Jaguaribe, no Sul do Estado, com índices de 27% e 4,5% abaixo das médias
históricas para o período, respectivamente.
A
situação não deve mudar, caso siga o que foi sinalizado no prognóstico da
Funceme, divulgado no dia 18 janeiro e válido para os três primeiros meses da
quadra chuvosa. Segundo a previsão, a maior probabilidade é de chuvas abaixo do
normal na região Sul, diminuindo ao longo do intervalo. (O Povo)
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