Antiga "Fonte Luminosa", sucesso entre os visitantes.
FOTO: Arquivo Memória Crato
Cartão postal do Crato e reconhecível em qualquer lugar do Nordeste, a Praça da Sé, antigamente chamada de Quadro da Matriz, carrega importância histórica na constituição da própria cidade.

Pavimentada apenas em 1953, quando recebeu canteiros, bancos e uma fonte, os arredores do terreno, muito antes da chegada de qualquer homem branco europeu, serviam de moradia para os povos originários Kariris. Tanto é, que durante as reformas que se sucederam das décadas de 1990 para frente, corpos de indígenas foram encontrados.



Quadro da Matriz
Desenhado por João Ranulfo Pequeno e Júlio Saraiva, o primeiro projeto da Praça da Sé, na década de 1950, transformou o antigo Quadro e seu campo de futebol em uma praça moderna com ares de Art Deco. As informações são do jornalista Huberto Cabral.

A segunda Expocrato histórica, que celebrava o centenário do Crato, aconteceu na Praça da Sé, segundo pesquisa de Waldemar Arraes de Farias Filho.



Década de 1970. Foto destaca a Fonte Luminosa
Em 1955, o mesmo pesquisador aponta a existência de 8 praças em Crato, sendo a Praça da Sé e a que viria a ser Siqueira Campos, as mais importantes para a vida pública.


Anos 2000. O polêmico Coreto
Modificada algumas vezes ao longo de sua história, a Praça da Sé guarda o coração do Crato, sendo a maior em tamanho, número de bancos e mais arborizada. Local de lazer para a família cratense, por anos a fio atrai turistas que visitam a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha e os atrativos gastronômicos ali próximos. 


Já em 2018, após a grande reforma
Também marcada por uma mancha violenta na história da região do Cariri: feminicídio. Um dos bancos da praça, em 2018, foi palco do assassinato a queima roupa de Silvany Inácio de Sousa, na presença do filho.

Agradecimentos ao Cariri das Antigas, Crato Memória Histórica, jornalista Huberto Cabral e o livro Crato: História Arquitetônica             (Por Alana Soares – Site Miséria)

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