FOTO: José Leomar
Em meio a divisões internas no PSL cearense, o deputado estadual André Fernandes (PSL) foi suspenso por 30 dias da legenda. Alvo de processo no Conselho de Ética da sigla, após pedido que partiu da direção estadual do PSL, o deputado comemorou a decisão: "infelizmente foi apenas uma suspensão, gostaria muito que fosse uma expulsão”.

O deputado cearense esteve com o presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (20). Ele reafirmou que "seguirá" o chefe do Palácio do Planalto, que se desfiliou do PSL e anunciou a fundação do partido Aliança pelo Brasil. A suspensão foi divulgada pelo próprio cearense nesta quarta, por meio do Twitter. Ele foi notificado da decisão em documento assinado pelo presidente do PSL no Ceará, o deputado federal Heitor Freire, na última segunda-feira (18).

André e o também deputado estadual do PSL Delegado Cavalcante respondem a um processo disciplinar no partido em meio a desgastes com o deputado Heitor Freire. Desde o início do ano, os estaduais têm trocado farpas com Freire por decisões do parlamentar como dirigente do partido.

Fernandes e Cavalcante também protocolaram um pedido no diretório nacional do PSL para afastar Heitor Freire do cargo de presidente da legenda no Ceará. No documento, eles expõem supostas irregularidades do dirigente na nomeação de membros do diretório estadual e no uso da cota parlamentar para o aluguel de um escritório em Fortaleza. O deputado federal foi mantido no posto.

O mal-estar entre os parlamentares do PSL cearense se agravou, ainda, durante a crise entre o presidente Bolsonaro e o dirigente nacional do partido, Luciano Bivar. Isso após a divulgação de uma conversa de Freire com Bolsonaro em que os dois tratavam da disputa pela liderança do PSL na Câmara dos Deputados. À época, o deputado federal cearense negou ter sido o responsável pelo vazamento do áudio.                  (G1 CE)

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