O fóssil encontrado pertence a um pterossauro voador de
tamanho
médio, com aproximadamente três metros de envergadura e uma
crista alta
na cabeça. FOTO: Museu Nacional do Rio de
Janeiro
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O
fóssil encontrado pertence a um Tupandactylus,
um pterossauro voador de tamanho médio, com aproximadamente três metros de
envergadura e uma crista alta na cabeça, utilizada, entre outras coisas, para
atrair parceiros, segundo os estudiosos. O bom estado de conservação do
material foi comemorado pelos pesquisadores. "Parece que o pterossauro
morreu ontem”, relatou Felipe Pinheiro, paleontólogo da Universidade
Federal de Pampa (Unipampa, no Rio Grande do Sul), responsável pela
descoberta.
Felipe
e Gustavo Prado, do Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo (USP),
lideraram as pesquisas junto a cientistas de diversos países, como Japão e
Estados Unidos. O estudo foi financiado pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Crista encontrada pelos paleontólogos
FOTO: Reprodução/Scientific Reports
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“Isso
ainda é muito distante de Jurassic Park”, brincaram os pesquisadores em uma notícia publicada pelo
jornal da Universidade de São Paulo (USP). Outros fósseis de Tupandactylus já foram
encontrados na Chapada do Araripe, mas este preservou bem a crista do animal.
Entretanto, ainda não é possível definir a cor deste pterossauro.
“A
melanina é uma das moléculas mais resistentes aos processos de fossilização.
Enquanto os outros compostos são degradados com o passar do tempo, esse
pigmento resiste de forma mais ou menos intacta”, explica Gustavo Prado,
especialista em pigmentos fossilizados. (Diário do Nordeste)
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