A
intenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de taxar a energia solar gerada por
consumidores pode ser alterada no Código Brasileiro de
Energia Elétrica.
O novo
marco regulatório do setor vem sendo discutido em comissão
especial do Congresso. Seu relator, o deputado federal Lafayette de Andrada
(Republicanos-MG), é crítico à medida da Aneel.
Na
avaliação do parlamentar, a falta de uma legislação permite que a agência
reguladora altere as regras da geração de energia por resolução, sem debate no
Parlamento, o que gera insegurança jurídica para quem instala os painéis em
suas propriedades.
Para
Andrada, o setor
ainda é novo para ser taxado. A resolução da Aneel que iniciou
seu desenvolvimento é de 2012.
Em
outubro, quando a
Aneel colocou em consulta pública uma revisão da norma que
regula a geração de energia pelos consumidores, propondo os novos encargos de
maneira escalonada até 2030.
Desde
então, associações como Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(Abesolar) e Associação Brasileira de Geração Distribuida (ABGD)
participaram de três audiências públicas em Brasília nas quais a medida da
Aneel foi criticada por parlamentares.
O
senador Major Olímpio (PSL-SP), por exemplo, criticou o que chamou de taxação
do sol. Em outro momento, afirmou que a Aneel tem de ser isenta, e não atuar em defesa
das empresas de energia.
Já
há uma versão prévia do relatório para o novo código do setor de energia,
que deverá ser alterado no futuro
para incluir as contribuições registradas nos debates.
A
mudança nas regras de geração distribuída tem como objetivo remunerar as
distribuidoras de energia elétrica pela infraestrutura que fornecem aos usuários. (Diário do Nordeste)
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