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“Uma minoria vai necessitar de internação hospitalar. Se ocorresse ao longo do ano, seria uma gripe forte e uma epidemia para idosos. Como não temos e ninguém tem imunidade, está acontecendo de maneira abrupta e levará muita gente ao sistema de saúde, como se tivesse apenas uma geladeira e de repente todo o quarteirão precisasse dela”.
Mandetta afirmou que os mais de 5 milhões de testes rápidos encomendados pelo Governo para os próximos oito dias virão de uma fabricante chinesa e apresentam sensibilidade de 86,43% e especificidade de 99,5%. A expectativa é que ocorram de 30 a 50 mil exames por dia.
Tratamento
Mandetta disse ainda que o Brasil tem capacidade para produzir e exportar cloroquina, um dos medicamentos que têm tido resultados promissores em testes para tratamento do novo coronavírus.
Segundo ele, tanto a Fiocruz quanto o Laboratório do Exército têm condições de produzir a medicação - que serve para combate da malária, lúpus e artrite reumatoide. Ele contou que alguns pacientes com o coronavírus já vêm sendo tratados com essa medicação, mas ainda não é possível dizer se a cloroquina foi decisiva ou não para a melhora do estado de saúde.
“Agora, quando uma pessoa entra em estado grave, fica quase impossível ao médico negar o medicamento e dizer que ainda são estudos”.
Ele disse, porém, que o Governo ainda não definiu o protocolo para a medicação - dosagem, intervalo entre doses e quem deve ou não usá-la. (Diário do Nordeste)
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