FOTO: Marcelo Camargo |
O presidente da Abicab, Ubiracy Fonseca, diz que a adesão à campanha é opcional e que cada supermercado ou ponto de venda terá autonomia para decidir por quanto tempo os produtos ficarão disponíveis. "Há redes que já deixavam os ovos disponíveis por mais tempo após o fim de semana da Páscoa. Haverá liberdade para aderir ou não."
Os ovos de páscoa e produtos de chocolate do gênero costumam ir aos supermercados em consignação. Logo, quando não são vendidos, retornam às fábricas para serem destruídos. Assim, o prejuízo de uma Páscoa mal sucedida para as indústrias do ramo seria grande. "Prejuízo, sem dúvida. Essa é a característica dos produtos sazonais", comenta Fonseca.
Ainda não há estimativas de quanto se deixou de vender nesta Páscoa. Segundo Fonseca, os mais prejudicados foram os pontos de vendas de shoppings: "Há supermercados que até acabaram com os estoques mas os que têm lojas em shoppings podem ter sido mais afetados" diz.
A Abicab e a Abras também estão lançando a segunda etapa da campanha #VaiterPáscoa, criada pela agência NBS, para informar aos consumidores sobre o prazo de disponibilidade dos produtos nos pontos de venda, com ações nas redes sociais e também nos supermercados e lojas. (Estadão)
Postar um comentário