Por Redação Gazeta do Cariri
A ouvidora externa da Defensoria Pública do Estado do Ceará, professora Antônia Mendes de Araújo, tomou posse nesta quinta-feira, dia 13 de maio, como vice-presidente do Conselho Nacional de Ouvidorias de Defensorias Públicas, colegiado que congrega as 14 unidades de Ouvidoria Externa da Defensoria Pública dos Estados. O presidente Willian Fernandes (SP) tomou posse e atuará à frente das articulações do órgão.
Presente na posse, a defensora geral do Ceará, Elizabeth Chagas discursou defendendo que a Ouvidoria da Defensoria é um modelo, um norte para todas as instituições. “Confere a legitimidade democrática e a busca pela eficiência do serviço público pelos olhos dos usuários do serviço. Além disso, a Ouvidoria traz para dentro da instituição o engajamento das organizações da sociedade civil na luta por melhor estruturação e serviço da Defensoria”, comentou. “Sou defensora da Ouvidoria e fico à disposição no Condege para me somar a esta luta de democratização da Defensoria Pública”.
A Ouvidoria Geral Externa da Defensoria Pública do Estado do Ceará foi criada no ano de 2010, com o objetivo de promover a democracia participativa e o controle social no âmbito da Instituição. É uma ponte para assegurar o direito à população cearense de fiscalizar, elogiar, reclamar, sugerir e indicar as suas demandas e prioridades referentes à DPCE.
Atuando desde o início de 2020 como ouvidora externa da Defensoria, Antônia Araújo é formada em Geografia pela Universidade Regional do Cariri (Urca) e especialista em Geografia e Meio Ambiente pela mesma instituição. Natural de Altaneira, na região do Cariri, é ativista dos movimentos negros, nas lutas de preservação do meio ambiente, pela reforma agrária, pelos direitos das comunidades quilombolas, pesqueiras, indígenas, ciganas e de terreiro.
“A Ouvidoria é um espaço que todos e todas nós temos um apreço muito grande, por representar, exatamente, essa porta de entrada de grandes questões tão relevantes para a sociedade dentro da Defensoria”, recorda Antônia. Ela acredita que a Ouvidoria traz uma grande contribuição à população no acesso à justiça. “Para que a Defensoria cumpra seu real papel na defesa dos menos favorecidos do Estado, que levantam as vozes contra todas as opressões sofridas, contra todas as questões que atravessam a população brasileira que é o tempo todo desafiada diante da população de pobreza, de exclusão social, da população negra, indígena, das mulheres, das crianças, de pessoas LGBTQI+”, reforça Antônia.
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