A 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora de R$ 17,4 mil do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) para custeio de um processo por danos morais movido por ele contra a Revista Veja e dois jornalistas que assinaram a matéria “O esquema cearense”, em 2018.

Ciro primeiramente foi condenado a pagar R$ 13,1 mil em honorários aos advogados dos repórteres e da Editora Abril. Contudo, como não efetuou o pagamento, teve a penhora determinada.

A decisão, passível de recurso, é do juiz Rogério de Camargo Arruda. Ele determina que Luíza Gurgel Serpa, que desempenha função de secretária para Ciro, faça o depósito numa conta judicial. Por meio de declaração de bens do então candidato pedetista em 2018, é possível verificar que ela faz pagamentos para ele.

A matéria objeto do processo fala de um suposto esquema de extorsão de empresários cearenses e tem como principal fonte um ex-tesoureiro do Pros, Niomar Calazans. O grupo de Ciro foi filiado à legenda de 2013 a 2015.

A publicação diz que os autores do achaque eram Cid Gomes, um ex-marqueteiro de Ciro, Manoel Canabarro, e Arialdo Pinho, hoje secretário de Turismo do Ceará.

Ciro disse à Justiça que o conteúdo da reportagem é leviano, ofensivo, inverídico e que, sem provas, jamais poderia ter sido publicado.

Fonte: O Povo

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