Se diagnosticado cedo, 80% podem ser curados

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2019 foram contabilizadas 2.554 mortes no país em decorrência do câncer infantojuvenil. Em 2020 o número de novos diagnósticos foi de 8.460. No Ceará, o Centro Pediátrico do Câncer, do governo do estado, acompanha cerca de 450 pacientes em quimioterapia e mais 1.500 crianças e jovens no “Ambulatório da Cura”, em Fortaleza.

15 de fevereiro foi o Dia Internacional de Luta Contra o Câncer Infantil, criado pela Confederação Internacional de Pais de Crianças com Câncer (ICCCPO). A coordenadora de enfermagem do setor de oncologia do Hapvida, enfermeira Ana Raquel, destaca que no Brasil o câncer representa a primeira causa de morte por doença entre criança e adolescentes de 1 a 19 anos.

A profissional diz que os tumores mais frequentes da infância e adolescência são a leucemia, que afeta os glóbulos brancos, bem como linfomas que surgem no sistema nervoso central, e ainda os linfonos que afetam o sistema linfático.

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Prevenção
No que diz respeito aos tumores da infância e adolescência, até o momento não existem estudos científicos que deixem evidente a associação entre doenças e fatores ambientais. “Logo a prevenção é um desafio para o futuro. A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce e orientação terapêutica adequada”, disse Ana Raquel.

Os fatores de risco diferem dos adultos, logo os pais e responsáveis precisam ficarem em alerta aos sinais e sintomas que os filhos apresentam, como inchaço abdominal, sangramentos, infecções recorrentes, pupila do olho branca, dentre outros. A enfermeira lembra que em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença podem ser curados se diagnosticados precocemente, por isso a importância de serem levadas regularmente a consultas com o médico pediatra.

Assessoria Commonike

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